Especial Tabela periodica - Flúor (F) (9)
Flúor é um elemento químico, símbolo F, de número atômico 9 (9
prótons e 9 elétrons) de massa atómica 19 u, situado no grupo dos halogênios
(grupo 17 ou VIIA) da tabela periódica dos elementos.Em sua forma biatômica (F2) e em CNTP, é um gás de
coloração amarelo-pálido. É o mais eletronegativo e reativo de todos os
elementos. Em sua forma ionizada (F–) é extremamente perigoso,
podendo ocasionar graves queimaduras químicas se em contato com tecidos vivos.Índice
- 1 Características principais
Características principaisHistóriaAbundância e obtenção2F- - 2e- → F2Compostos
- Utilizam-se numerosos compostos orgânicos nos quais foram substituídos
formalmente átomos de hidrogênio por átomos de flúor. Existem distintas formas
de obtê-los, uma das mais importantes é através de reações de substituição de
outros halogênios:
CHCl3 + 2HF → CHClF2 + 2HCl
- Os CFCs foram empregados numa ampla variedade de aplicações, por exemplo,
como refrigerantes, propelentes, agentes espumantes, isolantes, etc., porém,
como contribuiam para a destruição da camada de ozônio foram sendo substituídos
por outros compostos químicos, como os HCFs. Os HCFCs também são empregados como
substitutos dos CFCs, porém também destroem a camada de ozônio a longo prazo.
- O politetrafluoroetileno (PTFE) é um polímero denominado teflon, de grande
resistência química e baixo coeficiente de atrito.
- O ácido fluorídrico é uma solução aquosa de fluoreto de hidrogênio. É um
ácido fraco, porém muito mais perigoso que ácidos fortes como o clorídrico. O
ácido HF é utilizado para gravar vidros e para retirar sílica (areia) de aços
especiais.
- O hexafluoreto de urânio, UF6, é um gás a temperatura ambiente
que se emprega para a separação dos isótopos de urânio.
- O flúor forma compostos com outros halogênios apresentando, nestes casos,
estado de oxidação -1, por exemplo, IF7, BrF5,
BrF3, e ClF.
- A criolita natural, Na3AlF6, é um mineral que contém
fluoretos. Se extraía na Groenlândia, porém atualmente está praticamente
esgotada. Felizmente, pode-se obtê-la sinteticamente para ser empregada na
obtenção de alumínio por eletrólise.
OdontologiaTenha algum cuidado ao ler as informações contidas nele.
Se puder, tente tornar o artigo mais imparcial.
- 1,5mg/dia a 2,5mg/dia — Redução da cárie em até 70% com 20%–40% de fluorose
muito leve e leve, em crianças de até 7 anos, sem nenhum efeito tóxico
considerável. Sequer os pais conseguirão ver qualquer alteração no esmalte
dentário. Essa quantidade corresponde ao consumo de água a níveis ótimos de
flúor.
- 6,0mg/dia — Anulação de boa parte do efeito benéfico, com presença de
problemas ósseos e neurológicos em algumas crianças mal-nutridas e fluorose
leve, moderada e severa com sério comprometimento da estética. Muita gente
resiste bem a essa porção[Carece de fontes].
- 10,0mg/dia a 20mg/dia — Quantidade tóxica. Algumas pessoas poderão
ter problemas gástricos leves devido a formação do HF no estômago. Essa porção
pode levar a moléstias ósseas como fluorose esquelética, artrite e fraturas de
stress, associadas a distúrbios de aprendizagem em infantes. Corresponde a
problemas reportados pelo UNICEF em comunidades indianas e chinesas. Está ligada
a problemas relatados por pessoas vivendo próximo a fábricas de cerâmica e
fertilizantes e consumidores de águas insalubres no Nordeste brasileiro. A
água com mais de 1,5ppm deve ser tratada comadsorção, floculação, destilação
ou osmose reversa.
- 200mg — Já foi relatado, nessa dosagem, morte por intoxicação de crianças
mais sensíveis. Causa grande mal-estar gástrico devido a formação do ácido
fluorídrico(HF) no estômago e consequente ferida na mucosa gástrica.
- 500mg–2g — Com 500mg, em um consumo único, causa parada cardíaca e morte em
crianças e com doses a partir de 2g, de fluoreto de sódio, pode matar um
adulto. Lavagem gástrica e consumo de água de cal (Ca(OH)2), hidróxido de
magnésio, ou leite, podem diminuir a absorção da substância por parte do
organismo. É fundamental que o paciente seja levado a um hospital para
tratamento.
PrecauçõesMétodos análiticosEm CNTP, o flúor é um gás corrosivo de coloração amarelo-pálido, fortemente
oxidante. É o elemento mais eletronegativo e o mais reativo dos ametais e forma
compostos com praticamente todos os demais elementos, incluindo os gases nobres
xenônio e radônio. Inclusive em ausência de luz e baixas temperaturas reage
explosivamente com o hidrogênio. Jatos de flúor no estado gasoso atacam o vidro,
metais, água e outras substâncias, que reagem formando uma chama brilhante. O
flúor sempre se encontra combinado na natureza e tem afinidade por muitos
elementos, especialmente o silício, não podendo ser guardado em recipientes de
vidro.Em solução aquosa de seus sais, o flúor apresenta-se normalmente na forma de
íons fluoretos, F–. Outras formas são complexos de flúor como o
[FeF4]–, ou o H2F+.Os fluoretos são compostos nas quais os íons fluoretos estão ligados a algum
resto químico de carga positiva.O flúor não é considerado um elemento mineral essencial para o ser
humano[1]. Pequenas quantidades de flúor podem beneficiar o
fortalecimento ósseo, mas sua falta é um problema apenas na formulação de dietas
artificiais.O flúor (do latim fluere = "fluir") formando parte do mineral
fluorita, CaF2, foi descrito em 1529 por Georgius Agricola por seu
uso como fundente, empregado para reduzir os pontos de fusão de metais ou
minerais. Em 1670 Heinrich Schwanhard observou que era possível gravar o vidro
quando exposto a fluorita que havia sido tratada com ácido. Posteriormente, Carl
Wilhelm Scheele, Humphry Davy, Gay-Lussac, Antoine Lavoisier e Louis Thenard,
realizaram experimentos com o ácido fluorídrico. Alguns destes experimentos
acabaram em tragédia. O flúor foi descoberto em 1771 por Carl Wilhelm Scheele;
entretanto, devido à sua elevada reatividade, não se conseguiu isolá-lo porque,
quando separado de algum composto, imediatamente reagia com outras substâncias.
Finalmente, em 1886, foi isolado pelo químico francês Henri Moissan.A primeira produção comercial do flúor foi para a bomba atômica do Projeto
Manhattan, para a obtenção do hexafluoreto de urânio, UF6, usado para
a separação de isótopos de urânio.O flúor é o halogênio mais abundante da crosta terrestre, com uma
concentração de 950 ppm. Na água do mar se encontra numa proporção de
aproximadamente 1,3 ppm. Os minerais mais importantes no qual está presente são
a fluorita, CaF2, a fluorapatita,
Ca5(PO4)3F e a criolita,
Na3AlF6.Obtém-se pela eletrólise de uma mistura de HF e KF. No processo ocorre a
oxidação dos fluoretos, no anodo:No catodo descarrega-se o hidrogênio, sendo necessário evitar que os dois
gases obtidos entrem em contato para que não haja o risco de explosão.O flúor também é um subproduto efluente da produção do alumínio.Este artigo ou secção possui passagens que não respeitam o princípio da
imparcialidade.O flúor está presente em mamíferos na forma de fluoretos. E, embora sua
essencialidade não tenha sido comprovada inequivocamente (WHO, 2002 —
Guidelines Para Qualidade da água), trata-se alegadamente de uma substância
essencial, que deve ser utilizada com sabedoria, por ser muito reativa e
tóxica, para que todos possam gozar de seus benefícios e fazer jus ao
ditado "Só a dose faz o veneno". É preciso lembrar que na dose certa, nem
arsênico é venenoso, existindo aplicações medicinais também para ele.Quando em pequenas quantidades se acumula nos ossos e dentes dando-lhes uma
maior resistência, (embora algum efeito benéfico sobre os ossos não tenha
sido bem comprovado). São acrescentados fluoretos em médias quantidades
nos cremes dentais (1000ppm–1500ppm),que não devem ser engolidos, e em baixa
quantidade em águas de consumo para evitar o surgimento de cáries,
(0,6ppm–1,0ppm). Entretanto a fluoretação da Água potável é motivo de
controvérsias entre muitos cientistas, políticos e ativistas, pois o Flúor é
considerado medicamento pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que endossa sua
adição na água, leite ou sal como forma eficaz de combater a cárie. Sua eficácia
não pode ser comprovada por falta de grupos de controle. Esta é uma doença
pandêmica. Difícil é encontrar no mundo moderno, algum indivíduo que não a
tenha.No Brasil, há leis de fluoretação de águas públicas que foram recentemente
contestadas por políticos e outros profissionais contrários a esse tratamento de
massa da população, no senado e câmara, considerado antiético, segundo seus
valores, ao tempo em que foram festejadas por organizações médicas e comunidades
científicas. Há questões éticas a respeito dessa medicação em massa sem
prescrição médica. Pessoas com algum grau de autismo são prejudicadas pela
fluoretação obrigatória uma vez que não há alternativas de abastecimento sem
flúor, inclusive de alimentos, e este é depressor do sistema nervoso
central.Seja como for, a fluoretação tem eficácia de até 60% nas redução das
cáries[Carece de fontes]. E embora esse índice dificilmente
chegue a 30% atualmente, devido ao uso disseminado de outras fontes de flúor, é
muito importante que seja discutida com a população essa importante medida de
saúde, visando beneficiá-la com níveis ótimos da paradoxal substância ao tempo
em que se respeite a ética emsaúde pública evitando assim problemas como A
Revolta da Vacina de 1906. É muito importante o total controle sobre a dosagem
depositada na água, sal e leite por parte de químicos, técnicos e engenheiros. A
OMS também recomenda que seja feita a pesquisa das fontes de flúor extra-água,
para saber se as pessoas já estão sendo expostas aos níveis adequados do
elemento no ar e comida. Infelizmente essa atitude é pouco praticada no Brasil.
É tarefa de odontólogos, autoridades públicas e cientistas garantir que o uso
excessivo da substância valha punição severa para seus praticantes (indústria,
técnicos das estações de tratamento da água, etc.), e que as margens corretas
sejam usadas, a fim de se reduzir a doença cárie com o mínimo de efeitos
colaterais bem como garantir tratamento para vítimas de fluorose com aspecto
antiestético (relativamente rara[Carece de fontes]).Vale lembrar que muitas águas têm fluoretos naturais, a maioria das águas
minerais, por sinal. Em chás e peixes ele existe em grande abundância, o que
poderia justificar a boa qualidade dental de indígenas e orientais juntamente
com um menor consumo de açúcares refinados. Assim, a fluoretação não se mostra
tão eficiente e necessária quanto se propagandeia.O Flúor, advindo da fluoretação artificial, é absorvido quase completamente
pelo organismo humano, enquanto a sua versão encontrada em chás, peixes e
determinados vegetais, tem absorção de apenas 25%. A maior parte dele se
deposita nas partes sólidas do organismo mamífero, o tecido ósseo, enquanto uma
pequena porção singra para os dentes. Fluoretos orgânicos talvez sejam
nutrientes essenciais, mas essa possibilidade ainda não foi provada
inequivocamente, embora um ser humano normal tenha em média 500ppm/F nos ossos
do corpo.Uma intoxicação por Flúor é conhecida como Fluorose (dentária), e se
manifesta com um aspecto quebradiço e cromaticamente disforme dos
dentes,(mosqueamento). Geralmente acontece quando do consumo de grandes
quantidades de águas naturalmente fluoretadas, por parte de crianças, e em
alimentos processados com estas águas, é importante que com a fluoretação seja
feito o combate adesnutrição, para que bem suplementada de cálcio e iodo a
criança não sofra de má mineralização com cristais defeituosos de Fluorita
(CaF2) e problemas da tireóide. É importante também que a substância usada tenha
boa procedência e como fim a saúde pública. A lista dos efeitos pode ser
resumida assim, para o consumo de compostos do flúor.A fluoretação foi considerada uma das melhores políticas de saúde pública
pelo CDC nos Estados Unidos, (ainda que sob muitas críticas de cientistas
contrários). Entretanto, se não houver um programa de combate à desnutrição,
como há naquele país, o flúor pode não beneficiar as crianças com
deficiência de cálcio, proteínas e antioxidantes. É fundamental que
expandindo-se tal prática, nutra-se as crianças carentes, para termos um efeito
totalmente benéfico e com grande sucesso.O flúor e o HF devem ser manuseados com grande cuidado, devendo-se evitar
totalmente qualquer contato com a pele ou com os olhos. Também não podem ser
armazenados em recipientes de vidro pois corroem.Tanto o flúor como os íons fluoretos são altamente tóxicos. O flúor apresenta
um odor acre característico, sendo detectável em concentrações tão baixas como
0,02 ppm, abaixo dos limites de exposição recomendados.Segundo o Standards Methodos for Water and Wasterwater, 20º edição, as
maneiras mais usadas para se determinar fluor são por colorimetria, via SPADNS,
e por ion seletivo. Como explicado acima é muito importante controlar os níveis
de flúor, tanto na água potável quanto nos efluentes. Segundo a portaria 518 MS
o nível máximo permitido para o flúor na água potável é 1,5 mg/L.
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