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sábado, 11 de janeiro de 2014

Vendas de PCs caem e têm pior índice da história


A consultoria Gartner estima que as vendas mundiais de PCs nos últimos três meses de 2013 caíram 7% em comparação ao mesmo período de 2012


Mulher usando computador: as vendas de desktops e notebooks nunca tiveram uma queda tão acentuada

As vendas anuais de computadores sofreram uma das maiores quedas de sua história e atingiu níveis vistos somente em 2009.
E nem mesmo o natal ajudou a melhorar os níveis de vendas de computadores pessoais.
A consultoria Gartner estima que as vendas mundiais de PCs nos últimos três meses de 2013 caíram 7% em comparação ao mesmo período de 2012.
A marca representa o sétimo trimestre consecutivo de queda nas vendas de PCs. No total as vendas de PCs em 2013 tiveram uma queda de 10%.
As vendas de desktops e notebooks nunca tiveram uma queda tão acentuada. Os números mostram que as vendas anuais de PCs chegaram a níveis vistos em 2009, logo após a recessão financeira global.
A queda nas vendas é justificada pelo popular crescimento de dispositivos móveis mais baratos e convenientes para o uso cotidiano. Segundo os dados, não há qualquer sinalização ou previsão de estabilização para o mercado de PCs.

Trabalhadores. Atores da história e sua força transformadora



editorial
Registros históricos de Assis Horta: o mundo do trabalho e sua identidade com o país

O país convive nos últimos 20 anos com particularidades políticas, econômicas e sociais que parecem próximas de se esgotar. No campo político, as cinco disputas presidenciais desde 1994 tiveram como protagonistas PT e PSDB. Com o Plano Real, os tucanos elegeram duas vezes Fernando Henrique Cardoso. Em sua primeira gestão, a média anual de inflação foi 9,7% e o PIB cresceu, em média 2,4% ao ano. Nos quatro anos seguintes, 8,8% de inflação e 2,1% de PIB. A moeda era “estável”, mas um quinto da população não tinha emprego – e entre os que tinham a maioria era de informais.
No primeiro mandato de Lula, a inflação anual esteve pouco acima de 6% e o crescimento do PIB, superior a 3,5%. No segundo, 5,1% de inflação e PIB a 4,6%. Daí vieram os detalhes sociais, com o desemprego descendo aos níveis mais baixos da história, rendimento em alta e programas sociais que impulsionaram a passagem de milhões de brasileiros para acima da linha de pobreza. Tais detalhes fizeram de Lula o presidente com maior taxa de aprovação da história, a ponto de virar, com Dilma, para 3x2 o placar dos confrontos presidenciais.
A presidenta mantém relativo êxito – o que a faz favorita na disputa eleitoral, que pela primeira vez em 20 anos não tem, ainda, um tucano garantido na final. Os três primeiros anos de Dilma devem ter inflação média na casa dos 6% e PIB perto de 2% ao ano. O emprego formal ainda cresce e os índices de desemprego seguem baixos. Nesse aspecto, os trabalhadores têm sido protagonistas econômicos e sociais ao não abrir mão de seu direito de lutar por melhores salários e condições de trabalho e, com isso, firmar alicerces para que o pais se lance a nova fase de crescimento.
Eles têm também protagonismo nesta primeira edição do ano. Numa reportagem, destaca-se a importância dos acordos salariais. Noutra, o antropológico papel da fotografia do pioneiro Assis Horta e seu retratos de operários tirados nos anos 1940, após o surgimento da CLT. E um perfil do ferroviário Raphael Martinelli que, quase aos 90 anos, acredita na força de sua classe como instrumento de transformação. A Revista do Brasil também também acredita. E são mais uma vez, aliás, os trabalhadores os protagonistas desta ferramenta de comunicação. Continuemos juntos em 2014.

Família gaúcha tem história dedicada ao cinema


Pai, filho e netos atuam no meio cinematográfico

Ivo, seu filho Antonio Czamanski juntos nas filmagens de ´Senhores da Guerra`<br /><b>Crédito: </b> Felipe Prigol Aires / Divulgação / CP
Ivo, seu filho Antonio Czamanski juntos nas filmagens de ´Senhores da Guerra`
Crédito: Felipe Prigol Aires / Divulgação / CP
Uma família gaúcha tem uma história de dedicação ao cinema há várias gerações. O início desta história remete aos anos 40, quando o jornalista de Passo Fundo e cinegrafista Daniel Czamanski começou a atuar como operador de câmera, cenógrafo e depois exerceu as funções de diretor de fotografia e produtor de centenas de filmes, além de documentários para televisão, já nos anos 60.

Entre os longas estão "Coração de Luto", de Teixeirinha. Um dos pioneiros do cinema gaúcho, Daniel participou também da cobertura de fatos políticos importantes, como o movimento da Legalidade. Seu filho, Ivo Czamanski, seguiu os passos do pai, tendo trabalhado ao seu lado em diversas produções. Tornou-se diretor de fotografia, tendo atuado em 19 longas-metragens e mais de 300 documentários. Entre os muito prêmios que recebeu, esteve a homenagem especial do Festival de Cinema de Gramado - e uma placa eternizada no Palácio dos Festivais - ao completar 50 anos de cinema. Foi também diretor do Instituto Estadual de Cinema, vinculado à Secretaria Estadual da Cultura, no governo passado. "Dediquei minha vida inteira à sétima arte", diz.

Nos últimos anos, vem trabalhando em parceria com o roteirista e diretor de cinema Tabajara Ruas, como no longa "Netto e o Domador de Cavalos". Seu mais novo filme é "Senhores da Guerra", que deve ser lançado neste ano e no qual Czamanski e Ruas novamente trabalharam juntos. A terceira geração, representada por Antonio Czamanski, também se divide entre o jornalismo e a atuação. Além de outros filmes de que participou, interpreta o líder maragato Leonel Rocha em "Senhores da Guerra", baseado no livro de José Antonio Severo. E um filho de Antonio, Daniel, recebeu o nome do patriarca e já participou de um curta-metragem.

'AN' lança série de reportagens que conta a história de glórias do Joinville


"A 13ª Estrela" serve de inspiração para o time conquistar mais um Campeonato Catarinense'AN' lança série de reportagens que conta a história de glórias do Joinville Arquivo histórico/Rubens Martins Junior

Último título tricolor foi no ano de 2001 Foto: Arquivo histórico / Rubens Martins Junior
Lucas Balduino
lucas.balduino@an.com.br
A história do Joinville é o maior motivo do orgulho do torcedor tricolor. O passado de glórias é razão para o jequeano estufar o peito e gritar a plenos pulmões o nome do time para o qual torce.

E quem fez parte dessa história é símbolo de inspiração – força que deve ser o combustível para o JEC escrever mais um capítulo vitorioso no Campeonato Catarinense de 2014.

“A Notícia” quer ajudar a mobilizar o time e a torcida para que o Tricolor chegue a este objetivo, e torce para que o clube borde a 13ª estrela de um título do Estadual em seu escudo.

Por isso, “AN” inicia nesta edição a série de reportagens A 13ª Estrela, que vai visitar o passado para contar histórias dos ídolos que fizeram do Joinville Esporte Clube aquilo o que ele é hoje.

São tantas histórias bonitas para serem contadas que é até difícil, para não dizer injusto, um jornalista as escolher. Por isso, quem vai contar para o torcedor como foi o passado do Joinville são os próprios personagens de cada uma das conquistas.

De 1976 até 2001, foram 12 títulos. Então, os responsáveis por narrar os momentos inesquecíveis serão 12 heróis das batalhas campais que aconteciam nos gramados dos estádios de Santa Catarina, defendendo o preto, o branco e o vermelho do Norte do Estado,

Em 1976, ano do primeiro título catarinense, foram muitos os heróis dentro das quatro linhas. E o escolhido para contar a primeira história foi Chico Samara, porto-alegrense que desembarcou em Joinville aos 18 anos e foi reprovado em um teste no América.

Dois anos depois, o clube o buscou no Palmeiras (de Blumenau) para brilhar no Estádio Olímpico e entrar na história.

Brasil e EUA, a história da Saab


Brasil recusa Boeing foi a manchete do New York Times após a muitas vezes adiada decisão brasileira de gastar quase US$ 5 bilhões na compra de jatos de combate da fabricante sueca Saab, em vez da rival americana Boeing. Representantes do governo brasileiro insistiram em que critérios financeiros e técnicos determinaram a escolha, rejeitando a ideia de que se tenha tratado de uma reprimenda ou um revide por causa das atividades de espionagem dos EUA, que já tinham levado a presidente Dilma Rousseff a cancelar uma visita de Estado a Washington, atitude quase sem precedentes. Por que o Brasil optou pelos caças suecos é uma questão complexa que revela muito sobre as atuais relações Brasil-EUA. Mas ainda mais vital é a preocupação com os efeitos que essa decisão terá no futuro dessas relações.
Os laços entre americanos e brasileiros foram abalados nos anos recentes por uma série de desacordos em questões regionais e globais. O estrago foi particularmente grave no caso do impasse acerca das negociações entre Brasil e Irã em 2010 sobre enriquecimento de urânio. Em 2013 a relação enfraquecida chegou ao ponto mais baixo no intervalo de uma geração, ou mais, por causa da revelação das dimensões da espionagem americana no Brasil, que invadiu até as comunicações da presidente Dilma com seus principais assessores e os arquivos particulares da Petrobrás, estatal brasileira do setor de petróleo. Em resposta, a presidente não só cancelou a viagem de Estado, como iniciou uma campanha internacional contra as operações de inteligência dos EUA.
A revelação das atividades de espionagem dos EUA e a subsequente resposta de ambos os governos reforçaram a antiga desconfiança entre os dois países. Representantes de Washington consideraram a reação brasileira tensa e exagerada. Para eles, o Brasil precisa entender que a segurança dos EUA exige expansivo esforço global de inteligência, que Washington não pretendeu prejudicar o Brasil e que essas questões devem ser tratadas longe dos olhos do público.
Do ponto de vista do Brasil, os EUA agiram novamente como valentões. A invasiva espionagem de Washington sublinhou a disposição americana de obter vantagens indevidas de sua superioridade econômica e tecnológica. Para piorar a situação, os EUA trataram a indignação da chanceler alemã, Angela Merkel, com muito mais seriedade do que as queixas da presidente brasileira. A diferença no tratamento não passou despercebida em Brasília.
A escolha entre Saab e Boeing pode ser defendida de acordo com os critérios do próprio Brasil - os custos de compra e operação das aeronaves, a qualidade do seu desempenho e a obtenção de acesso a novas tecnologias. Os jatos da Saab, por exemplo, são bem mais baratos que o modelo da Boeing e o governo sueco impõe bem menos restrições à transferência de tecnologia. Mas o avião americano, há muito tido como o preferido pela Força Aérea Brasileira, é tecnicamente muito superior.
Não há razão para duvidar da escolha brasileira em bases técnicas ou econômicas. A questão central para as relações Brasil-EUA envolve o momento em que a decisão foi tomada. Após as grandes manifestações contra a corrupção e o desperdício de dinheiro pelo governo, e com a aproximação das eleições presidenciais, foi surpreendente o Brasil ter optado por concluir a negociação nesse momento. Relatos da imprensa dizem que até o alto escalão da Força Aérea foi notificado apenas poucos dias antes do anúncio da compra. Depois de sucessivos governos brasileiros terem adiado a decisão por anos, previa-se que ela ainda estivesse distante. Isso indica que os brasileiros quiseram, de fato, enviar uma mensagem a Washington sobre sua crescente desconfiança em relação ao governo americano e também deixar claro seu desapontamento com a resposta dos EUA às críticas contra seu programa de espionagem.
O governo americano não ficou feliz com a rejeição do Boeing F-18, vista por muitos como mais uma reação intempestiva à vigilância dos EUA e outro retrocesso na relação bilateral. O governo brasileiro com certeza sabia que essa seria a interpretação de suas ações pelos EUA e prosseguiu mesmo assim.
A disputa relacionada às operações de espionagem é o segundo maior confronto entre Brasil e EUA nos últimos três anos. O primeiro, envolvendo o Irã, teve custo maior e continua a provocar estrago, ainda que os laços do Brasil com o país do Oriente Médio tenham esfriado.
A revelação das operações de espionagem já frustrou duas tentativas de traçar um rumo mais cooperativo e menos contencioso para as relações Brasil-EUA. A visita de Estado da presidente Dilma teria sido a ocasião primordial para restaurar a boa vontade entre os dois países. Em boa medida, uma visita bem conduzida teria demonstrado a importância regional e global do Brasil na política externa americana, resultado que a maioria dos brasileiros claramente desejava. A decisão de comprar os caças da Boeing teria impacto ainda maior. Isso teria apagado a maioria das dúvidas sobre o desejo brasileiro de aprofundar os arranjos econômicos e de segurança com os EUA e aberto caminho para nova cooperação tecnológica e militar. Nada no horizonte se aproxima da oferta de oportunidades na visita de Estado ou da compra dos jatos da Boeing. Por mais que sejam agora revistas pela Casa Branca, as operações de espionagem prosseguem.
Não há caminho fácil para solucionar o desacordo atual entre Brasil e EUA. Formalmente, a visita de Dilma foi apenas "adiada", e não cancelada - assim ela pode ser remarcada, mas nenhum dos dois países se mostrou muito interessado em fazê-lo. E uma reunião de cúpula presidencial pode ser perda de tempo até que as tensões subjacentes sejam moderadas e ambos os governos tenham a sensação de que algo de concreto possa ser alcançado. A melhor maneira de começar pode ser os dois governos reconhecerem que o relacionamento entre eles enfrenta sério problemas e começarem a focar pesadamente em impedir qualquer deterioração adicional.
*Peter Hakim é presidente emérito do Diálogo Interamericano.

Em novo estudo, o Wikipedia faz história


Pesquisa publicada em outubro nos EUA e ainda sem data de chegar ao Brasil propõe um método matemático, com base na enciclopédia virtual, para apontar as personalidades mais importantes da história do mundo

Os mais importantes da história
Os mais importantes da história (Reprodução)
Por muito tempo, o papel dos indivíduos na história foi uma questão que engajou filósofos e dividiu escolas. Houve aqueles que atribuíram um papel central aos grandes líderes. "A história do mundo nada mais é que a biografia dos grandes homens", disse o escritor britânico Thomas Carlyle no século XIX. No mesmo século, o alemão Karl Marx, embora não chegasse ao ponto de dizer que os indivíduos são irrelevantes, preferiu ressaltar a força de processos econômicos que ninguém, sozinho, poderia deter ou alterar. Na era do big data, no entanto, discussões como essa podem vir a ser deixadas de lado.  É o que sugere o livro Who's Bigger? Where Historical Figures Really Rank (Cambridge University Press), lançado em outubro nos Estados Unidos e ainda sem previsão de chegar ao Brasil. Fruto do trabalho dos americanos Steven Skiena, professor de ciência da computação na universidade Stony Brook, em Nova York, e Charles Ward, engenheiro de software do Google, ele mostra o que o raciocínio guiado por números e estatísticas pode produzir quando aplicado a campos antes pouco afeitos a eles. A palavra ainda não ganhou grande circulação, mas esse novo tipo de abordagem já foi batizada em inglês de "culturomics" — o estudo do comportamento e da cultura por meio da análise de informações digitalizadas.
Como sugere o título do livro — em português, algo como Quem É o Maior? Como Ranquear Personagens Históricos — Skiena e Ward tomaram para si o desafio de comparar a importância histórica de Jesus à de Hitler ou Elvis Presley. Para isso, desenvolveram um algorítimo com diversas variáveis, mas que usa como base a enciclopédia virtual Wikipedia, em sua versão em inglês. A fórmula matemática contempla dados como o tamanho do verbete criado para determinada pessoa, o número de edições que esse verbete já teve, a quantidade de visitas recebidas pela página e o volume de links feitos para ela a partir de outros perfis do site. A análise considera ainda, com peso menor, dados de livros digitalizados e disponibilizados pelo Google Books. Tudo posto no computador, a conclusão foi que Jesus, Napoleão, Maomé, Shakespeare e Lincoln são, nesta ordem, as pessoas mais importantes da história.

As dez pessoas mais importantes da história


Jesus

Para uns, uma figura política e, para outros, o maior símbolo entre todas as religiões, Jesus Cristo foi a pessoa mais importante da história, segundo o estudo e o livro de Steven Skiena e Charles Ward. Seu perfil é o mais acessado, linkado e editado do Wikipedia.
A dupla apostou na Wikipedia como fonte para o levantamento pela vastidão de seu arquivo e por seu apelo popular, não apenas em termos de pesquisa, mas também de produção. “Um dos números que usamos no estudo foi o total de vezes em que um artigo do site foi editado”, explica o pesquisador. “Uma figura importante tem chance maior de ter o perfil editado por mais pessoas, e portanto mais vezes, porque mais gente conhece sua história e se importa com ela.”

Por usar a enciclopédia em inglês, a lista da dupla privilegia figuras anglo-americanas, mas, para Skiena, não seria justo comparar líderes americanos a pessoas historicamente relevantes em outros países. A lista, assim, embora traga personalidades universais como Jesus, Napoleão e Maomé, tende a ter uma representação maior de nomes da história americana, como os ex-presidentes dos Estados Unidos Abraham Lincoln e George Washington.
Isso acontece também porque, como explica Skiena, o principal objetivo do trabalho era medir a força do “meme” de figuras históricas. Além do uso que ganhou na internet, de reprodução com toque de humor de alguma imagem ou fato em destaque em um determinado momento, a palavra meme, tal como registrada no dicionário Oxford, representa um elemento de uma cultura ou de um sistema de comportamento que é transmitido de pessoa para pessoa, por cópia, imitação ou outros meios. “O meme é como a ideia dessa pessoa está sendo propagada pela história e pelo tempo. Não estávamos tentando medir a fama de uma determinada personalidade hoje, mas sim o nível de importância que ela mantém através dos tempos.”

Os artistas mais importantes da história


William Shakespeare

O dramaturgo inglês Shakespeare (1564-1616) foi considerado a quarta pessoa mais importante da história, perdendo em relevância apenas para Jesus, Napoleão e Maomé. Autor de clássicos do teatro e da literatura como Romeu e Julieta e Hamlet, ele viveu entre 1564 e 1616.


Entre os grandes nomes da cultura, Shakespeare é o mais bem colocado na lista dos personagens mais influentes da história. Ele aparece em quarto lugar, seguido por Mozart (24º lugar) e Beethoven (27º). Já dentro do universo popular, o nome mais relevante da história, segundo a lista, é Elvis Presley. Ele aparece em 69º lugar. “Pode ter sido um pouco surpreendente vê-lo ali, mas eu achei ótimo”, fala o autor, fã do cantor. “Quando você escrever a história geral da música, a música popular e moderna vai ser uma parte importante dela, e começará com Elvis”, comemora. Dos artistas ainda vivos, o primeiro a aparecer é Madonna (121º lugar), a quem o autor, por outro lado, considera “super-valorizada”.
Mortos x vivos – Um dos maiores desafios do projeto foi igualar a importância de pessoas mortas milênios atrás com a de grandes celebridades contemporâneas. “É muito difícil comparar as pessoas importantes de hoje com as pessoas importantes da história. Tentamos fazer correções, mas é difícil quando se trata de celebridades, que são notícia sempre e recebem uma quantidade enorme de atenção.”

Os artistas pop mais importantes da história


Elvis Presley

Elvis é o artista pop que alcançou a melhor posição na lista de pessoas mais importantes da história. O ranking é resultado da pesquisa publicada no livro Who's Bigger?: Where Historical Figures Really Rank ('Quem É o Maior? Como Ranquear Personagens Históricos', em tradução livre), de Steven Skiena e Charles Ward. Ele ficou na 69ª colocação.
Para corrigir essas distorções, os autores buscaram amparo em outras fontes, como dados coletados em livros dos últimos 200 anos. “Descobrimos que leva cerca de 160 anos para a reputação de uma figura histórica se estabilizar. A maioria das pessoas é mais citada em livros quando tem, em média, 60 anos de idade. A partir daí, as citações começam a diminuir.” Com esses números, métodos de compensação foram incluídos no cálculo matemático para diminuir a importância de artistas populares da atualidade, tentando prever o que restará de sua fama daqui a um século.

O método, apesar de inovador, ou exatamente por isso, levantou dúvidas. Para o historiador brasileiro Marco Antonio Villa, listar essas figuras em ordem de importância é um erro. "Nós temos outros instrumentos para tentar entender o papel desses personagens, e sem precisar ranqueá-los." Em artigo para o site da revista New Scientist, o crítico de arte Jonathon Keats também criticou o livro, afirmando que não faz sentido comparar a importância histórica de pessoas de áreas tão diversas quanto arte, ciência e política e colocá-las em uma mesma lista. Já o professor da faculdade de direito de Harvard Cass R. Sunstein, em um artigo para o site da revista New Republic, objetou que não se deve confundir os interesses dos usuários do Wikipedia em inglês com os princípios e valores das pessoas de todo o mundo – afinal, nem todas participam da enciclopédia. Mas reconheceu: a lista é, no mínimo, divertida.